bandeira preta

Entenda o que muda com as novas regras para supermercados

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Fabiano Marques (arquivo Diário) 

Começam a valer, nesta segunda-feira, as novas regras para a venda de itens considerados não essenciais nos supermercados de todo o Rio Grande do Sul. A partir de agora, produtos como computadores, celulares e TVs só podem ser vendidos via delivery. A decisão foi anunciada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) na última sexta-feira em resposta à pressão de setores econômicos que se sentem injustiçados pela possibilidade dos mercados venderem os itens presencialmente, mesmo com o comércio fechado em função da bandeira peta.

Para evitar a comercialização de produtos não essenciais, os supermercados podem retira-los das gôndolas ou isolar o acesso desses itens aos clientes.

- As novas medidas atendem à necessidade de evitar que as normas do isolamento social possam ser burladas, de modo injusto para boa parte do varejo, por meio da venda de produtos em geral por estabelecimentos que têm a autorização para abrir apenas em razão da comercialização de produtos essenciais - explicou o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, ao apresentar as novas medidas.

Apenas 51% da população usa máscara corretamente em Santa Maria

Durante o horário em que estiverem abertos, os supermercados e as redes de lojas podem vender eletrônicos e eletrodomésticos apenas para entrega na casa do cliente. Não é possível comprar pela internet e buscar o produto no estabelecimento.

Eduardo Stangherlin, presidente Sindigêneros, sindicato que representa os donos dos supermercados de Santa Maria, afirma que a medida é desnecessária, já que os estabelecimentos não seriam foco de contaminação pelo coronavírus.

- Foi uma medida tomada em função da pressão e não em relação a efetivas medidas de saúde. O mercado continua trabalhando, já faz um ano, e não temos casos de transmissões pelo vírus. É uma medida que, para mim, é só para atender à pressão de lojistas e outros setores - critica.

Vejas regras da bandeira preta em vigor até 21 de março

 Stangherlin diz que, na opinião do sindicato, o comércio em geral também deveria estar trabalhando já que não seria foco de contaminação pela Covid-19.

BEBIDAS

Após o anúncio de Eduardo Leite, mensagens em WhatsApp davam conta de que a venda de bebida alcoólica seria proibida, pois não é um item essencial. Rapidamente, o governo do Estado desmentiu a informação e reforçou que a venda desses produtos está permitida.

- As bebidas em geral estão dentro do item alimentação e podem, sim, ser comercializadas. Não caia em fake news e não espalhe a desinformação - escreveu Leite em publicação nas redes sociais.

No mesmo decreto, o governador determinou a manutenção da bandeira preta em todo o Estado até 21 de março. A suspensão de atividades entre 20h e 5h fica válida até 31 de março. O retorno do sistema de cogestão ficou para o dia 22 deste mês. 

O que pode ser vendido presencialmente 

  • Alimentação para uso humano e veterinário
  • Bebidas alcoólicas
  • Material escolar
  • Material de construção
  • Ferramentas
  • Itens de preparo de alimentos (panelas, potes e fósforos, por exemplo)
  • Itens de iluminação
  • Carregadores de celulares
  • Itens de reparo de celulares

O que não pode ser vendido presencialmente, mas pode por tele-entrega

  •  Roupas
  • Eletrodomésticos (geladeira, fogão, micro-ondas)
  • Eletroeletrônicos (televisores, celulares, computadores)
  • Bazar (artigos de decoração)



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